domingo, 10 de julho de 2011

[FIC]A Prostituta-Cap05


Vida de prostituta

Quatro anos haviam se passado e Hyuga Hinata agora estava com 19 anos e já tinha seu próprio apartamento. Ainda era amiga de Anko, mas morar de favor na casa dos outros não era a mesma coisa do que a privacidade de um apartamento próprio. Não era nada muito luxuoso, mas era confortável e ela pagava com o dinheiro que ganhava vendendo o corpo.

Era uma noite de sexta feira, um dos dias mais movimentados então se preparou para ir trabalhar. Agora seus cabelos azuis batiam na altura da cintura e seu corpo não era mais o de uma menina e sim o de uma mulher cheia de curvas, seios fartos e um bumbum grande. Na sua profissão era obrigada a se cuidar sempre por mais que trabalhasse em beira de estrada, para não perder a clientela.

As unhas estavam sempre bem feitas e de vez enquanto ia até a academia malhar. Hinata naquela noite colocou um vestido vermelho bem curto e decotado exibindo metade dos seios grandes e por baixo havia escolhido uma lingerie de renda da mesma cor. As sandálias eram de salto plataforma bem altas pretas, pois era baixinha e os saltos a faziam parecer mais esguia por mais que os odiasse porque machucavam seus pés. Não que realmente importasse ter o corpo machucado, já havia se acostumado com sensações de desconforto na vida, em vários sentidos.

Maqueou-se de um jeito bem forte com uma sombra azul que combinava com seus olhos perolados e seus cabelos, batom vermelho, muito lápis de olho e um pouco de blush. Precisava se destacar é claro.

Então pegou a pequena bolsinha preta combinando com os sapatos e saiu caminhando pela rua até chegar à Zona de prostituição, uma das mais movimentadas da cidade.

Parou na esquina, já estava acostumada já com o trabalho, começou a rodar a bolsa enquanto caminhava de um lado para o outro de forma sensual como as outras mulheres faziam.

Quando chegava a noite, a escuridão funcionava como se fosse um véu que lhe tirava sua timidez natural que tinha durante o dia e então caminhava rebolando levemente os quadris para chamar a atenção dos clientes. De repente um carro luxuoso buzinou. Hinata não gostava muito de homens estranhos, preferia atender os clientes habituais que já eram certos. Mas o homem parecia muito importante, abaixou o vidro do carro e ficou olhando para ela. Ela olhou para ele e percebeu que ele estava sozinho. Parecia ser mais velho, era loiro, olhos azuis e de boa aparência. Lembrava um certo loiro que conhecera na infância por quem já havia sido apaixonada uma vez. Naruto-kun, seu amor platônico de quando ainda era uma menina normal antes de tudo acontecer. Ainda tinha guardada a cartinha que havia escrito pra ele. Mas rapidamente afastou aquele pensamento da cabeça. Aquilo ali não era hora e nem lugar para lembrar de seus sonhos do passado. Primeiro por ser passado, e segundo por serem apenas sonhos. Aquela era a realidade, nua e crua do jeito que conhecia.

Pelo menos apesar de muito mais velho o homem era bonito, não tinha jeito de bandido e, além disso, era visível que se tratava de um homem rico.

Hinata se aproximou e o homem abriu a porta do carro.

Ela deu um sorriso para ele e reparou que ele era casado, pois apesar de estar sem aliança dava pra ver a marca da mesma no dedo. Uma pequena rodinha de pele branca que o denunciava.

Alguns adesivos que havia no carro também denunciavam que ele era um político. Hinata se perguntou mentalmente o que um homem da política que certamente era alguém importante estaria fazendo ali, procurando prostitutas de beira de estrada ou invés de procurar prazer em algum lugar mais luxuoso.

Mas certamente seu trabalho não era questionar ao menos que o homem quisesse falar sobre si. Era paga apenas para lhe dar prazer.
O homem sorriu tentando parecer simpático e ela percebeu que ele não estava acostumado com essas coisas. Talvez fosse a primeira vez que procurava sexo fora do casamento. A experiência de quatro anos naquela vida já a havia ensinado muita coisa sobre os homens:

- Quanto é o programa?

A garota disse:

- 50 yuen a hora.

O homem então começou a dirigir. O siléncio estava um pouco constrangedor, e ele decidiu quebrá-lo:

- Qual o seu nome?

Hinata sorriu para quebrar um pouco aquele clima, afinal precisava agradar o homem:

- Pode me chamar de Mariko, e eu geralmente fico no motel ali da esquina.

Ele também deu um sorriso meio amarelo:

- Claro Mariko. Pode me chamar de Minato.

Então entrou no motel e estacionou o carro na garagem. Enquanto subiam o elevador ficavam em silêncio.

Logo chegaram ao quarto e Minato fechou a porta. O motel era um desses lugares baratos. Só que era seguro ir pra lá porque os empregados do lugar conheciam Genma, o cafetão e assim sabiam quem entrava e quem saía, dando um pouco de segurança para as moças.

Hinata sorriu e disse:

- E então, o que vai querer?

Minato um pouco constrangido sentou-se em uma poltrona que ficava de frente para a cama de casal:

- Bem, primeiro eu gostaria de olhar um pouco. Quero que você sente ali na cama, suspenda o vestido, tire a calcinha e se toque com as pernas bem abertas pra mim ver.

Na mesma hora Hinata obedeceu, alguns homens gostavam de olhar moças se tocando, embora a maioria tivesse outras preferências um ou outro gostava disso.

Ela sentou-se comforme ele havia dito e levantou o bestido vermelho abrindo as pernas para que ele visse sua vagina bem raspada.

Pôde ver a cara dele de excitação com aquela simples visão. Então começou a enfiar os próprios dedos dentro de si mesma bem devagar para que ele visse.

O homem mordeu os próprios lábios ao ver aquela cena. Seu nervosismo anterior deu lugar a uma enorme excitação por aquela menina. Era novinha, tinha idade para ser sua filha e era muito bonita embora não passasse de uma prostituta. Olhou para ela e disse:

- Enfie o dedo mais fundo e mais rápido.

Hinata então obedeceu enfiando os dedos todos tirando e colocando, dava pra ver as unhas entrando e saindo, vermelhas tão brilhantes.

Vendo aquela cena Minato então se levantou e foi até a menina sentando-se na cama ao lado dela e disse:

- Isso, agora é minha vez.

Hinata então tirou os dedos de dentro de si para que o homem colocasse os dele, e ele enfiava os dedos bem fundo repetindo os movimentos dela.

Com sua excitação pulsando dentro da calça, Minato decidiu aproveitar aquele momento e dizer para a garota todas às sacanagens que não dizia para a esposa por respeito:

- Nossa que bucetinha gostosa que você tem...

E enfiava bem fundo. A garota começou a gemer baixinho. Não que gostasse de fazer sexo. Hinata nunca gostou realmente disso, mas Anko a havia ensinado a gemer e fingir orgasmos para agradar os clientes.

Minato sorriu e pediu:

- Toca no meu pau vai? Mas tira a roupa toda antes.

Hinata então ainda sentada terminou de tirar o vestidinho vermelho exibindo os seios grandes e rosados, Minato olhou para eles com volúpia. Depois levou a mão ao membro do homem por cima da calça mesmo, mas ele logo depois tirou os dedos de dentro dela e disse:

- Agora tira a minha calça Mariko, ajoelha aqui pra chupar o meu pau.

Ela levantou, pegou um pacote de camisinhas e tirou o lacre. Depois abriu o zíper da calça do homem e começou a tirá-la junto com a cueca. Olhou para o membro dele, aprendeu também a fazer elogios para aumentar o ego dos clientes e também deixá-los mais excitados:

- Nossa que pauzão gostoso. Mas primeiro me deixa colocar isso aqui nele.

Pegou a camisinha e colocou na ponta desenrolando-a até ela ficar corretamente colocada. Depois levou a boca até ele e começou a chupá-lo com vontade enquanto massageava a base.

Ela era boa naquilo.

Minato a segurou pelos cabelos pressionando mais ainda o membro contra a guela de Hinata:

- Isso, engole ele todo!

E ela engolia.

Quando ele estava quase gozando pediu para que ela parasse:

- Agora chega, quero-o no meio desses seus peitinhos.

Hinata então parou e levantou a cabeça ainda ajoelhada no chão e ele sentado na cama.

Ele apertou-lhe os dois seios com vontade sentindo-os bem e depois beliscou os bicos. Aquilo era um pouco doloroso, mas ela já estava acostumada.

Ele mesmo colocou o membro entre os seios dela e ela começou a massageá-lo com os seios fartos da garota.

Massageava bem forte, e ela era muito sexy. Então mais uma vez quando estava quase gozando parou. Queria gozar dentro dela na primeira vez, então disse:

- Isso, agora sobe aqui e fica de quatro pra mim.

Obedecendo a garota subiu na cama ficando na posição que ele havia ordenado. Ele pôde ver a bela visão de seu ânus e de sua vaginha e aquilo o excitava, enfiou o dedo no ânus dela e depois o membro em sua vagina sem a menor pena, com força.

Hinata apertou um pouco os lençóis e mais uma vez começou a fingir prazer gemendo:

- Hum... Ahhh!!! Que delícia!

E incentivado por ela, ele ia com mais força ainda batendo os quadris contra as nádegas dela enquanto enterrava o membro todo dentro dela sentindo bater em seu útero enquanto penetrava seu ânus já com os dois dedos.

Ia rápido e depois diminuía o ritmo pra aproveitar bem.

Enquanto com uma mão penetrava-lhe o ânus, a outra ele apertava a cintura dela e depois um dos seios. Então voltava a dar estocadas fortes dentro de Hinata.

Quando mais uma vez sentiu que ia gozar, decidiu tirar o membro de dentro dela e os dedos também, colocando agora seu membro duro no lugar onde os dedos estavam.

Então agarrou-lhe os quadris com as duas mãos e forçou o corpo da garota contra o seu com bastante força enquanto estocava ao mesmo tempo.
Até que finalmente permitiu-se gozar no ânus da garota.

Quando terminou retirou a camisinha dando um nó e jogou-a no chão do motel.

Deitou-se um pouco na cama cansado e ficou lá durante alguns minutos até a respiração se normalizar.

Olhou mais uma vez para o corpo da bela garota ao seu lado, e para seus olhos perolados que lembravam os olhos de um empresário que era sócio de uma de suas empresas e que havia sido um de seus amigos.

Eram olhos perolados exatamente iguais aos de Hyuga Hiashi, e nunca tinha visto olhos assim sem ser de alguém da família Hyuga. Achava que era uma característica deles, mas ao ver aquela jovem prostituta pensou que ela não podia de maneira nenhuma pertencer àquela família tão rica e tradicional.

Chegou à conclusão de que os Hyuuga não eram os únicos que tinham olhos perolados. Perguntou:

- Mariko, quantos anos você tem?

Hinata não gostava de falar de si para os clientes, não era algo muito comum. E também agora que já tinha 19 anos havia aprendido que mentir a idade era uma boa, era baixinha, parecia mesmo ser mais nova:

- 17 anos.

O homem franziu um pouco a testa e por alguns minutos sentiu-se mal pelo que havia feito. Sexo com uma moça tão jovem e que já se prostituía. Sentiu pena da moça:

- Você estuda?

Hinata balançou a cabeça negativamente e levantou da cama já cansada daquele papo. Era o que geralmente fazia com clientes curiosos demais embora jamais fosse mal educada ao ponto de deixar algum falando sozinho:

- Não, larguei a escola cedo porque não conseguia passar de ano. Desculpe, mas já passou da hora. Não parece, mas já estamos aqui a mais de duas horas.

Minato também levantou da cama, agora um pouco envergonhado por estar nu:

- Dinheiro pra mim não é problema.

Foi até seu palitó, retirou da carteira 300 ienes e entregou á moça:

- Toma, pode ficar.

A moça pegou o dinheiro, sorriu e colocou-o na bolsinha e disse:

- Arigatou Minato.

E começou a se vestir. O homem olhou para a garota mais uma vez. Ela ainda estava colocando os saltos altos e ele percebeu como ela era baixinha sem os saltos. Os olhos perolados também não ajudavam porque o deixavam perturbado ao fazê-lo se lembrar de seu amigo e também da idéia de que a garota podia ter sido uma filha dele.

- Você não pensa em voltar a estudar, fazer faculdade talvez. Isso não é vida pra ninguém.

Hinata percebeu que o homem era inocente e que apesar de estar ali traindo a esposa naquele lugar imundo, parecia ser um dos poucos homens bondosos de quem já ouvira falar e que se sentiam mal com sua situação, mas não faziam nada a respeito, como Neji. E talvez fosse melhor assim. Arrependeu-se de ter dito que era menor de idade, mas não podia voltar atrás:

- Não, estou nessa vida porque quero e porque gosto.

Outra mentira para atenuar os males da primeira. Claro que já ouvira falar de mulheres que escolhiam aquela vida. Garotas jovens que faziam por rebeldia para afrontar os pais sem nenhum motivo sério como o dela. Mas simplesmente não entendia como alguém podia ser assim. Se sujeitar a tudo aquilo por prazer parecia algo impossível pra ela. Se estava ali é porque foi a única saída que encontrou, e realmente adoraria poder voltar a estudar e fazer uma faculdade, mas acreditava que já era tarde demais para ela. Mesmo que tivesse oportunidade já estava atrasada demais na escola e não conseguia mesmo aprender. Ela realmente não conseguia passar de ano.

Diante daquele argumento da garota Minato desistiu e foi até a porta. Despediu-se agora novamente sem graça:

- Bem, foi um prazer conhecê-la Mariko-chan.

A moça disse:

- Igualmente Minato. Ah, se quiser voltar me procure.

E deu uma piscadinha, ele sorriu e então foi embora.

Ela sabia que ele não voltaria. Minato não parecia o tipo de homem que gostava de trair e tão pouco que se sentia a vontade com aquele mundo.

Provavelmente devia estar tendo problemas no casamento e quis relaxar.

Mas ela não se importava.

Pegou sua bolsa com seu dinheiro e foi procurar por Genma para dar a parte dele e depois voltar para casa. Não estava com ânimo para atender mais um naquela noite. 


Fim do Capitulo'

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